quarta-feira, 30 de setembro de 2009

No meu canto

Durmo em Salvador, acordo no aeroporto
Desperto em São Paulo , todo lugar é Porto,
Canto em Barcelona retorno á Conquista
Vôo pra Manaus e ao caos lá da Paulista

Peço ao Arraial d´ajuda chegar em Porto seguro
Av. Sete tem algo de Belô, Belém inda me aguarda
Sei que um dia eu vou,
Cochilo na estrada preencho meu vazio, Lembro do Amapá
Me alegro em ir pro Rio
Fevereiro é tudo quente como Porto velho
Componho em Recife e acordo com o cantar

Praias de Natal, Janeiro Eva convida
Haja Forteleza pra tanta despedida

Conhecer Paris cantando a alegria
Com os meus amigos, música do dia

Peço a São Luis , e ao Espirito Santo
Pra acordar em paz, em casa no meu canto

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Água

Ser água e deixar de ser pedra
Molhar , lavar a pedra, esquecer de ser somente duro
Envolver, tocar
Ser água e levar o que se quer aonde se quer levar
Deixar ser levado mas não perder o curso
Escutar e coar
Ser água e sentir no outro o sim
Maleável, firme, vigoroso
Incansável mesmo quando cheio de tudo
Sólido e puro liquido cheio de notas e livre de mágoas
Ser água é ser a intuição mais calma da alma!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Para Ivana




as árvores de outono, em pleno inverno
deixaram cair uma folha na minha mão
entreguei a folha a quem me falou dessas pessoas, que como árvores de outono
vão embora com o vento que chega pra mudar tudo;
Tirar o chão, trazer as lágrimas e muitas vezes acabar com o sofrimento
uma simples folha na mão, trouxe uma resposta pra muita coisa, no caminho do jardim, da saudade, da amizade entristecida
os sinais estão ai, entenda-os e aproveite tudo enquanto é tempo
é ele quem os manda
é ele, o tempo, quem escreve
é ele quem apaga
E á nós cabe entender ou deixar passar...
A folha na minha mão eu entreguei a quem devia mais que um abraço
Ela a pegou e guardou perto do coração
E assim não foi necessário dizer mais nada.

Para os que choram por Fafá, Augusto César, Yan e Felipe, Arlene,Coêlho, Elcy, Lauro, Ribeiro,Rose e muitos outros. Essa é minha forma de consolar!

Tenho pena imensa, choro um choro contido e educado! Tenho compaixão daqueles que choram a insuportável perda e falta de alguém amado. Quando choram a dor da morte nada posso fazer, pouco posso dizer, e os meus olhos molhados e tristes e também cheios de dor miram de longe, porém perto do coração de quem ficou.
Apenas abraço e rego com um olhar seguro aquele outro olhar perdido de dor e pouca explicação. E a isso, se puder valer algo deixo claro mais uma coisa enfim; estou e estarei contigo aqui do seu lado ou longe sem pensar no fim

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Alegria e preguiça.....
Boa a vida sem pressa!