quarta-feira, 24 de agosto de 2011

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Todas as cores

Quase todo dia de manhã, como um missionário do som
Me preocupo no que fazer, pra quem e por quem fazer.
E, de fato, concluo com o chegar da noite,
Que só com o que não me preocupei
Foi forte e criado na base da verdade
Da leveza da falta de censura 
E de previsibilidade.
E chega a lugares inusitados, corações abertos
Em casas distantes e próximas 
Onde nem sei não conheço 
Bate em portas de pobres e ricos
E nelas pode morar ou não,voltar ou ficar
Abraçou todas as cores e foi diferente, mais bonito, dono de um mundo colorido
Enfim, foi feito livre, rico em liberdade se mostrou.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Lá estava ela, solta, esvoaçada no tempo
Alongada, solta
pegue a minha mão, não essa que pego em tantas coisas sem querer
a mão da minha direção
 a mão da minha história
 √á não , fique aqui em silêncio, em vão
 Vai me fazer bem ter você, ela, doce e amarga, ela
 Lembrança que faz o tempo passar.
Fica no vão que a tristeza ocupa nas horas gigantes e sem pressa
   poucas, sim, poucas são essas horas.
de noite, eu penso no que fazer  amanhã

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

minha escola de música!


Nasci na rua dos artistas, como quase todos nós
No fundo de casa, um dia na semana
Ouvia os tambores de um terreiro
E apesar da censura de quase todos os cômodos
Me sentia completamente mexido com a festa.
Na frente da nossa casa, o alto da Silveira
Onde morava Pepeu e outros novos e velhos baianos
Na verdade um altar
Seu Moura, avô de Alfredo, quem eu conheci bem depois
Respeitosamente fazia vigília ao charme moreno de minha mãe
Na Fazenda Garcia , uma banda marcial ensaiava
E outros tambores soavam riffs da áfrica
Toques pra independência, e a minha total reverência
Tão viva em meu olhar, eram asas dos meus sonhos
Tambores dores  de quem toca, adoradores da rua
Amadores do lugar,
Riachão aparecia e a grande diversão era ver a cor do lenço
Que ele trazia pra fora do bolso, cada dia uma cor, ele nunca repetia
Do lado direito da casa , morava o estranho Smetack
Inventor de família imensa, criador de outros sons geniais
Lá freqüentavam Caetano, Gil, Gal e outros lindos
Que só mais tarde , já grande , eu via no Zanzibar
Um bar onde todas iam, artistas, loucos diferentes
Enfim, todo tipo de gente que queria provar a áfrica
Pelos olhos e pelo paladar
Lady Neide e sua família, de sorriso gigante e branco
Abraçavam a cor de todos
Num pano colorido parecido ilê ayê ,
outro que só anos depois vi colorir a avenida
a alguns  metros de casa , a escola onde estudei
Ganhei festivais e fiz musicas ali eu não comecei
Comecei muito tempo antes, ao som do piano da irmã
Do violão dos irmãos e principalmente
Desse som dos terreiros e bandas de musica
Toques que nunca esquecerei
E quando recordo, meu olhar nublado
De tão encantado, confirma
 Já estava tudo escrito, tudo previsto e marcado
Eu só fiz andar sobre as notas que o caminho me mostrou
A minha escola de musica