terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Nossa história acaba aqui

Nossa história acaba aqui
Sem ter nem sequer começado
Ela acaba assim
Sem cara de ter existido
Na verdade sem alma
As coisas não podem ter nascido
Que dirá terminar ou morrer
No fundo eu sei que foi
Apenas o que tinha que ser
Uma noite pra se ter saudade
Uma história que eu quis alongar
Hoje num plano do real
Nela não há nenhum mal
Pois meu bem  está em casa
E sei que de lá não vou mudar
Meu lugar não é na estrada torta de rasas paixões
Hoje eu volto pra casa
Longe de indecisões

sábado, 4 de dezembro de 2010

Depois de ontem

Me enganei  por saber que seria assim
Eu sou um bobo e aproveito pouco rir de mim
Quando invento a certeza, crio ilusão
Deixo minha alma presa nua sem amor ou paixão
Deixei tudo em sua mão que dizia me querer
Na verdade em você eu procurava o que em mim
Sentia falta
Ser enfim o outro eu
Belo solto novinho
Dono do mar, sem camisa
Aquele amor instingante
Aquele novo carinho
O  tal cara interessante
Porisso mesmo, impossível
Fazer de uma coisa pequena
um gigante inatingível
Esse vazio eu já flertava
Me enganando de novo
Por tão pouco arrastava a asa
Meu Deus Como sou tolo!

E hoje que decidi ser mais homem que sonho
Me doi  sorrir sentir um começo maduro
Sei, acendi o escuro e apaguei o improvável
Me isolo dentro de mim
Quanto a você, boa sorte
Se foi preciso um fim uma virada ou a morte
Prefiro a que escolhi
Eu sendo eu mesmo e mais forte