Botou, botou botox
Ficou com cara de aço inox
com inchaço meio plástico
E eu me pergunto
O que traz felicidade ao seu sorriso de pato?
Onde posso ler o medo
Ou a sua alegria
Se em teu rosto não há relevo?
Acho feia a fantasia
Me entenda, não condeno
Apenas vejo o tempo em tudo
Menos no teu rosto mudo
Que não muda de expressão
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Passando perto e distante
Teria contigo parentesco
Ou são primas por grotesco
Sentimento de esconder?
O que denuncia mais
Estas marcas esta moda
De ao invés de deixar a rodar ir na própria direção
Mexe tanto assim por fora
Que nem sei se há mais hora no relógio dessa cara
Ou se no espelho da alma existe reflexão
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
minha gata dele
Ele tem uma
uma mulher que ele chama de minha gata
ela não é minha nem é dele
mas se assim ele a chama deve ser deve ser dele sim
minha gata, digo, gata dele, ouve poesias e suspira
gargalha e grita
silencia e o chama de meu gato
meu gato, digo , o gato dela é tão gato quanto ela é gata, gata massa
gato lindo
acho lindo eles não serem, nem marido nem mulher mais amigos animais
ele tem uma minha gata e ela tem o meu gato que a vida deu
e assim seguem unidos
por todas as arvores e todos os sentidos, todo faro sem perigo por mim compreendido como a forma mais bacana de se chamar
minha gata, meu gato!!!
o gato é meu amigo
a gata amiga de uma amiga gata
nessa rede, nesse balaio de gatos , somos mesmos vagabundos, por que rimos e muito
desse mundo que não entende a mutação lúdica de sua própria raça.
uma mulher que ele chama de minha gata
ela não é minha nem é dele
mas se assim ele a chama deve ser deve ser dele sim
minha gata, digo, gata dele, ouve poesias e suspira
gargalha e grita
silencia e o chama de meu gato
meu gato, digo , o gato dela é tão gato quanto ela é gata, gata massa
gato lindo
acho lindo eles não serem, nem marido nem mulher mais amigos animais
ele tem uma minha gata e ela tem o meu gato que a vida deu
e assim seguem unidos
por todas as arvores e todos os sentidos, todo faro sem perigo por mim compreendido como a forma mais bacana de se chamar
minha gata, meu gato!!!
o gato é meu amigo
a gata amiga de uma amiga gata
nessa rede, nesse balaio de gatos , somos mesmos vagabundos, por que rimos e muito
desse mundo que não entende a mutação lúdica de sua própria raça.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
A tatuagem que gerou canção !!!!
Desenhei você no braço
Pra levar Seu amor aqui comigo
Aonde quer que eu vá ,depois
Eu pintei o universo, colori
Com as coisas do seu mundo
Como o mar e o seu futuro
Como o ceu côr dos seu olhos
Como o mar e o seu futuro
Como o ceu côr dos seu olhos
"-melhor filme que já vi"
Como frases do teu livro
Que sem ler já pressenti
Você vai comigo e eu te levo pelo braço
E o seu cansaço em meu descanso
É como um abraço
Mais sobre a casa.....
Anos depois, essa casa virou uma escola de música. Fui visita-la e no meu quarto havia dois violões pendurados.
Hoje não sei quem mora, mas acho que jamais deixaremos de ser os verdadeiros donos!
Hoje não sei quem mora, mas acho que jamais deixaremos de ser os verdadeiros donos!
A casa da música.
Hoje pensei muito nas crianças. Aquelas que eu abraço, as que estão distantes, meus pequenos, meus afilhados, meus filhos do coração. Pensei na criança que fui e sou, desde de pequeno , um cantor. Minha brincadeira favorita; fazer roteiro de show e depois realiza-los no palco dentro do banheiro. Uma vez, quebrei um teto de gesso do banheiro da minha casa, pois o pulo do final da música foi tão maravilhoso que a "equipe técnica" não previu, e acabamos no "prejuizo".
O pior é a explicação. Tive que inventar uma mentita maior que o pulo.
Adoro meus pequenos cantores.... e são muitos. Meus sobrinhos todos cantavam, meus sobrinhos netos também cantam lindo... a música nos enche de felicidade e saudade.
Tenho saudade de quando não ganhava dinheiro pra cantar, mas não gostaria de hoje , cantar e não ganhar.
Tenho saudade da casa que nasci (foto), Rua dos artistas 18. O nome já predestinava algo, não?!
Tenho saudade das radiolas,dos discos de Waldir Calmon feitos pra dançar, 1 2 3 4 e lá vai mundo dançando, da voz grave de minha mãe, canto lindo, profundo. Do piano de Graça e seus dedos magrinhos armando acordes imensos, e das canções que até hoje me fazem chorar. Da dedicação de Luis, que me colocou na música, que me ensinou os primeiros acordes e dos seus olhos brilhando. Saudades dos outros irmãos que muitas vezes me aturavam á tocar o dia inteiro, até no banheiro; o banquinho já era o "trono". Saudade de meu pai que já se foi, e era um exemplo perfeito de desafinação, assim como Zeca, meu padrinho e irmão. mas que se mostrou um bonissímo cantor e comediante quando se tornou meu aluno (não porisso), mil anos depois disso tudo, na terra do hoje. Lembro de Cesar dedilhando música dos Beatles no violão, Ricardo á compor... enfim, familia onde a música, além de outras coisas, nos unia. Afinados, desafinados, descompassados, amorosos, irritados, tristes, alegres, satisfeitos ou nem tanto, a música dava esse tom de harmonia e ligação entre nós.
Saudade? Pode até ser a palavra e sentimento corretos.
Mas agora notei, que isso tudo está em mim. Na criança que fui, que sou e serei. Pequeno cantor, adulto, homem, novo , velho. É só ir buscar na memória, que vem tudo como se fosse hoje, e é. A terra do nunca, onde nunca se cresce pra mim é a terra das lembranças. as mais lindas lembranças da minha familia musical!
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