Aquela poesia não é minha, não é sua, é de quem ler
As minhas palavras quando ganham vento
Vão a lugares que nem eu mesmo posso ver
Podem durar eternamente ou por um momento
Não pense que sou dono absoluto, sem ciúmes e sem luto
Sou humano, sou estranho, um poeta uma confusão
Em mim moram a terceira pessoa, você e o mundo
Não perca tempo em descobrir a fonte de inspiração
Por que ás vezes nem sei, ás vezes nem há
Ás vezer não quero dizer, admitir
nem pra mim, pra ninguém, nem pra você
A poesia não precisa de explicação
Se minha rima causa alguma satisfação além de nós , que bom
Cabe a ti "resaber" que é todo teu meu coração
4 comentários:
Lindo!!!
Poesia é como o ar, vc não vê, mas sente; ele chega sem saber pq, horas numa brisa suave, outras em um vendaval.. mas sempre presente.
Lendo seus versos aqui, posso afirmar que SIM!, causam sempre satisfação e um imenso bem estar.
Ahhh, e alguns posts se tornam pauta de conversas no 'boteco' da esquina, na praia....
bjoos saudosos e minha eterna admiração :-)
ps: "Cabe a ti "resaber" que é todo teu meu coração. "
A poesia, de fato, depois de escrita, exposta, já não nos pertence. Cada um que se identifique, ou não, cada qual que interprete de um modo... E inspiração, as vezes, não vem de lugar qualquer, apenas dá aquele estalo na cabeça com uns versinhos e logo ela está pronta pra voar por ai.
Nan...
que poema mais lindoo...
me lembrou um poeta.. mas me esqueci o nome, não sei se é Drummond ou é outro, mas enfim gostei muitoo... de verdade.
berros...
e que Deus te ILUMINE
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